quarta-feira, 21 de maio de 2014

Educação.

                   


Professores das universidades federais

 e funcionários da USP, Unesp e Unicamp

 param nesta quarta-feira 

Segundo sindicato, na USP, servidores de 42 unidades aderiram à paralisação
Do R7
Esta quarta-feira (21) foi estabelecida pelos docentes das Ifes (Instituições Federais de
 Ensino Superior) como Dia Nacional de Paralisação. Em todo o País, as seções
sindicais do ANDES-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensin
o Superior) estão organizando paralisações, mobilizações, atos e panfletagem.
Dentre as reivindicações da categoria, estão: reestruturação da carreira docente,
melhorias das condições de trabalho, valorização salarial de ativos e aposentados
e garantia de autonomia universitária.
Os professores preveem uma articulação com os funcionários técnico-administrativos
 e estudantes, que estão em greve desde o dia 17 de março. Esse grupo reivindica a
 implantação da jornada de 30 horas semanais de trabalho, a revogação da criação da
 Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) e abertura imediata de
 concursos públicos.
USP, Unesp e Unicamp
Uma paralisação também está prevista nas três universidades estaduais paulistas
 (USP, Unesp e Unicamp). A motivação da ação conjunta é justificada pelos funcionários,
 que alegam ter recebido um comunicado com 0% de reajuste salarial para este.
 Eles também reclamam do anúncio de 30% de corte de verbas para o ensino e
pesquisa da USP. A categoria diz que a medida “vai afetar estudantes e pesquisadores”.
— Nós [funcionários das universidades estaduais paulistas] estamos reivindicando
ajuste salarial de 7% com base na inflação calculada pela Dieese [Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos], mais reajuste de 5% referente
a perdas históricas DA categoria. O corte de 30% de verbas para cada unidade da USP
 anunciado esse ano é a principal ponto de reivindicação dos estudantes e dos
professores, diz Magno de Carvalho, diretor do Sintusp (Sindicato dos Funcionários da
 USP).
Segundo Carvalho, nesta manhã, funcionários a de 42 unidades da USP votaram pela
adesão à paralisação de hoje.
Na última terça-feira, durante reunião do Conselho Universitário, o reitor da USP,
 Marco Antonio Zago, descartou a possibilidade de reajuste salarial antes de seis
meses, devido à falta de recursos da instituição.
Uma reunião de negociação entre Cruesp (Conselho de reitores das universidades
estaduais paulistas) e Fórum das Seis (entidade que congrega as entidades
representativas de professores, estudantes e funcionários da USP, Unesp e Unicamp
 e Centro Paula Souza) ocorre esta manhã.
Segundo os servidores, a depender do resultado da reunião das entidades, uma greve
 poderá ser votada e avaliada por todas as categorias das três universidades estaduais
 paulistas.
Às 12h30, funcionários da USP farão uma assembleia geral na Cidade Universitária para
 avaliar a negociação entre Fórum das Seis e o Cruesp. Uma assembleia dos docentes
da instituição está marcada para ocorrer às 16h. Estudantes terão assembleia geral
 às 18h. 

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